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Betoneiras: quais sinais indicam desgaste e a hora da reforma 

Este equipamento é essencial nas obras da construção civil, mas precisa estar em plenas condições de uso a fim de que se obtenha o melhor concreto na obra

Você já sabe que a betoneira é um equipamento fundamental na construção civil, sendo ela a responsável por misturar os componentes do concreto até deixá-los de uma forma homogênea, com alta qualidade e pronto para o uso. 

Mas também sabemos que, para isso, a betoneira precisa ter um funcionamento adequado, oferecer segurança e precisão. Com o uso constante e a exposição às condições adversas, tanto a betoneira quanto suas peças sofrem desgastes e isso afeta o desempenho e a vida útil do equipamento. 

Ou seja, com o uso contínuo é natural que as peças sofram desgastes e, por isso, conseguir identificar, rapidamente, os sinais destas alterações vai ajudar a evitar falhas maiores e garantir a segurança na obra. 

 

Reforma de betoneira: pode ser completa, parcial ou a base de troca 

Geralmente, há três tipos de reformas de betoneiras tradicionais: a completa, a parcial e a reforma feita a base de troca. Na reforma completa é feita uma avaliação e check list no recebimento da betoneira. Depois desta etapa, é feito um orçamento, liberados os documentos e, assim, a betoneira segue para a desmontagem. 

Neste processo, separa-se as peças que serão aproveitadas e aquelas que serão descartadas. Conforme o que consta do check list inicial, o processo seguirá até passar pelos testes de qualidade e de expedição.

Mas nem sempre a reforma de uma betoneira precisa ser completa ou necessita a troca de peças da betoneira. Há casos em que a reforma parcial já é suficiente para recuperar a qualidade e o bom desempenho do equipamento. 

Na reforma parcial (balão avulso) o processo é, basicamente, igual ao da reforma completa. A ressalva é para as etapas de desmontagem e outros referentes ao chassi e montagem, porque na reforma parcial trata-se apenas do balão.

Já na reforma a base de troca, usamos um cone de entrada + pista e fundo abaulado e porta redutor para deixar o balão pronto. Nesse modelo de reforma, após a utilização de um cone de entrada + pista e fundo abaulado, além de portar um redutor para deixar o balão pronto. 

 

Sinais que podem indicar desgaste nas peças da betoneira tradicional: 

Além da necessidade, muitas vezes, de reformar a betoneira por completo, existe ainda situações nas quais fazer a reposição de algumas peças também é importante. Afinal, há peças que sofrem muito desgastes e precisam também ser reformadas. 

Listamos alguns sinais que podem ajudar na identificação de desgastes nas peças de betoneiras tradicional. Confira. 

  1. Ruídos: sons estranhos como rangidos, estalos ou barulhos metálicos podem indicar desgaste nos rolamentos, engrenagens ou falta de lubrificação.
  1. Muitas vibrações: elas podem ser causadas por desgaste nos rolamentos, desbalanceamento do tambor ou problemas no motor.
  1. Giro do tambor comprometido: se o tambor girar com dificuldade, pode ser um desgaste na coroa dentada ou problemas na caixa de redução.
  1. Fugas de óleo ou graxa: vazamentos nos pontos de lubrificação indicam problemas nos selos, vedações ou excesso de desgaste nas peças móveis.
  1. Desgaste visível nas lâminas internas: lâminas muito gastas prejudicam a mistura homogênea dos materiais.
  1. Falhas elétricas: problemas na ligação elétrica, dificuldade em ligar o motor ou disjuntores pode ser um problema nas peças da betoneira.
  1. Quebra ou trinca em componentes: fissuras no tambor, base ou estrutura comprometem a segurança e eficiência da betoneira bem como a perda de potência do motor que deixa de se manter girando com carga.
 

Todos esses sinais precisam ser observados, atentamente, pelos operadores de betoneiras, pois tão logo eles percebam quaisquer anormalidades, a betoneira tem de ser verificada, imediatamente, a fim de evitar acidentes e assegurar que o trabalho seja continuado. 

Também vale a pena elaborar um mapeamento de vulnerabilidade de cada equipamento, considerando, por exemplo, as características de cada equipamento e seu tempo de uso, bem como o histórico de manutenção de prevenção de cada um deles e a necessidade da troca de peças da betoneira.   

Por isso, esse ciclo de vida útil é individual e começa com a compra do equipamento até a sua desativação. Nesse quesito, a tecnologia pode ser uma aliada na redução dos custos com a manutenção preventiva através de planilhas que apontem a duração média dos ciclos de vida útil. 

E, claro, ter o controle eficiente das peças de reposição para trocas também são fundamentais nesse processo de manutenção de prevenção. Para isso, ficar atento ao estoque é fundamental para controlar os itens necessários na quantidade ideal para suprir as necessidades dos equipamentos durante a manutenção preventiva. 

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